Gente que faz

“O voluntariado pode fazer um mundo melhor e mais feliz.” Essa é uma das motivações que sustentam Luiz Damasceno, funcionário da área de Finanças e Contabilidade da P&G, em suas atuações junto à comunidade. Voluntário há 13 anos, Luiz descobriu ao longo de sua trajetória que a ajuda ao próximo é uma questão mais dependente de princípios que de condição financeira.

Como você descobriu seu lado voluntário?

Quando eu era ainda criança, me convidaram para participar da “campanha do quilo”, que consistia na coleta de alimentos para preparo de refeições e oferta a pessoas sem recursos. Apesar de não entender completamente a importância do voluntariado, era uma grande satisfação poder ajudar as pessoas. Com o tempo, ampliei minha atuação e passei a participar de mutirões para construção de casas populares e a dar mentorias de informática e de finanças.

O que mais o motiva a voluntariar?

O que mais me motiva é a esperança de um mundo melhor e mais feliz. Sei que isso só será possível através de atitudes, e o voluntariado é um círculo virtuoso muito poderoso para ajudar a melhorar a qualidade de vida de pessoas em situação difícil. Praticamente todo mundo terá a oportunidade de ajudar alguém algum dia, e o voluntariado desperta essa consciência.

Poderia compartilhar conosco alguma história interessante que marcou sua caminhada servindo a comunidade?

Em uma ocasião, durante uma campanha do quilo, fui realizar a coleta em uma comunidade bastante humilde. Na época, com a minha pouca idade, eu perguntei: “Por quê a gente veio numa comunidade humilde e não em um lugar de gente rica?”. E a resposta foi: “Aqui a gente consegue arrecadar muito mais alimentos do que com pessoas ricas.” Isso me mostrou que você não precisa esperar que tudo em sua vida seja perfeito para ajudar ao próximo. É uma questão de princípios.